sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!

Hoje é meu último dia com internet do ano, portanto quero aproveitar pra deixar aqui meu FELIZ ANO NOVO à todos. Que 2012 venha recheado de felicidades, realizações, alegria, paz e muito, muito amor! Que Deus abençoe a todos neste ano que está chegando!

Por aqui vamos passar a virada de ano na casa de uma menina da AIESEC. A mãe dela nos convidou para fazer a ceia e passar a virada lá, melhor oportunidade pra conhecer a diferença de cultura num momento especial como o Réveillon. No domingo, primeiro do ano, vamos para a Isla del Rosário, também conhecida como Isla del Encanto. Finalmente conhecer um mar com uma cara mais caribenha, os aquarios com golfinhos, tubarões, Nemos, Dóris e muitos outros! Vamos acampar lá e voltar na segunda, dia 2. Acredito que vai ser legal conhecer esse lugar, apesar de cansativo! Prometo que vou bater muitas fotos pra mostrar pra todo mundo.

Quero aproveitar aqui pra deixar muitos beijos pra minha família e pra minha namorada, Rê. Amo muito todos vocês, aproveitem a virada e se cuidem nesse fim de ano e no começo do ano novo!

Beijos e abraços a todos!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CARTAGENA TURÍSTICA

Cartagena é uma cidade simplesmente linda. A história, o charme, as praias banhadas pelo mar do Caribe... sem dúvida a cidade mais bela que já conheci. Até agora não fui para as ilhas, onde se pode realmente ver o mar do Caribe como conhecemos por fotos ou filmes, mas estou ansioso e acredito que vamos na próxima semana para Playa Blanca, que todos dizem ser a praia mais bonita de Cartagena. Fica na Isla de Barú, uma ilha que fica cerca de 45 minutos de lancha da costa, e que até agora foi muito pouco explorada. A infraestrutura do local não é bem desenvolvida, para passar um fim de semana na ilha é necessário dormir em cabanas feitas de bambu e cobertas com folha de coqueiros. Sem dúvidas uma experiência inesquecível que viverei nas próximas semanas! Falando em praias, por enquanto só conheci a praia de Bocagrande e a baía de Cartagena, que para mim já são muito bonitas. (É possível clicar nas fotos para ver em tamanho maior).

Pôr do sol na Playa de Bocagrande

Playa de Bocagrande

Vista noturna da Bahía de Cartagena. Ao fundo, os prédios da Playa de Bocagrande

Playa de Bocagrande

Playa de Bocagrande vista da Avenida Santander, uma das principais e mais bonitas da cidade

Mas existe outra coisa na cidade que acredito que acaba chamando mais atenção do que o próprio mar do Caribe: a história. Cartagena servia como porto, e era por aqui que os espanhóis que exploravam a América do Sul saíam do continente levando o ouro da região. Para proteger “suas” riquezas dos famosos piratas do Caribe, construíram uma cidade totalmente fortificada. E isso está de pé até hoje. O centro histórico, com seus prédios antigos, ruas estreitas e muitas praças, os onze quilômetros de muralhas que cercam a cidade histórica, o gigante Castillo de San Felipe de Barajas, antigo centro de operações e de estratégia dos espanhóis, e muitos outros pontos turísticos históricos fazem as pessoas ficarem pensando em tudo que já se passou nesta cidade.

Playa de Bocagrande vista de cima da muralha

Eu avistando o Pérola Negra no horizonte hahaha

Panorâmica de alguns prédios do centro histórico, de cima da muralha

Uma das ruas do centro histórico

Só para comparação de tamanho, este carro (Hyundai Atos Prime) é o que mais se vê táxi por aqui. Ele é do tamanho de um Kia Picanto, e já ocupa mais da metade da largura de um rua do centro


Por toda a cidade histórica existem inúmeros monumentos, como estátuas ou construções, muitos deles muito famosos, que são marcas registradas da cidade. Acredito que o monumento mais famoso é a Índia Catalina, que visitamos no primeiro domingo que estive por aqui. Outros pontos muito famosos que conheci também foram a Torre del Reloj, La Gorda, as praças do centro, as igrejas e alguns outros.

Índia Catalina, marca registrada de Cartagena

Os trainees bulinando a Índia Catalina

Dizem que traz muita sorte bater uma foto segurando os peitos de La Gorda. Por via das dúvidas...

Na última sexta-feira, eu, o Eduardo e a Ivana, visitamos o Castillo de San Felipe, convidados pelo Juan Camilo, uma das melhores pessoas que conheci no tempo que estou aqui. Apesar do nome, a grande edificação não é exatamente um castelo, e sim um forte, no alto de um morro com vista para o mar e para a baía. Ou seja, de lá se podia ver qualquer inimigo se aproximando desde muito longe.

Panorâmica do Castillo de San Felipe de Barajas

Visitamos todo o castelo, andamos por tudo, principalmente pelos túneis que existem por baixo da construção. Logo que chegamos, o Juan nos levou direto para o túnel mais profundo que existe por lá. Pelo que ficamos sabendo, o túnel passa por baixo do mar e leva até uma ilha próxima à costa. Claro que não fomos até lá, e nenhum turista vai, pois a partir de um ponto o túnel fica totalmente escuro e há agua, que vai afundando conforme se caminha pelo túnel. Com a lanterna do celular da Ivana, avançamos cerca de cem metros a partir do ponto que começa a ter água, fomos até onde a água passa dos joelhos e paramos por aí. Na volta, um guia demonstrava para um grupo de turistas a acústica que os túneis têm. Eles foram projetados para que todos que estivessem dentro do túnel pudessem ouvir o que se conversava. É possível ouvir uma pessoa sussurrando a quilômetros de distância dentro do túnel, muito interessante. Isso era usado principalmente para que os soldados avisassem uns aos outros quando avistassem um inimigo.


Bahía de Cartagena vista do Castillo de San Felipe

Entrada do dito túnel

Juan Camilo, Eduardo entrando no túnel

Onde o túnel já não tinha mais luz e a água já batia quase no joelho

Eu sobre uma das paredes do Castillo

Ivana, eu e Juan Camilo sobre um canhão restaurado exatamente como era antigamente

Um dos canhões do Castillo. Ao fundo, a bandeira da Colômbia

É Brasilsilsil! 


Enfim, só queria contar um pouco da parte turística da cidade e mostrar um pouco o que se pode conhecer por aqui. Futuramente vou fazer outro post como este, falando das outras coisas que ainda vou visitar!

Beijos! Estou com muitas saudades!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PRIMEIROS DIAS


A primeira semana em Cartagena foi um tanto quanto diferente e com alguns contratempos. O maior deles, sem dúvidas, foi providenciar tudo para que conseguíssemos viver tranquilamente em nossa casa. Estamos morando em um convento desativado, que é um tanto quanto assustador às vezes, mas por enquanto está tranquilo de viver por aqui (até agora não fiquei sozinho em casa). Nesta semana, ficamos sem geladeira, portanto não podíamos comprar praticamente nada de comida para casa, o que nos fez gastar muito mais do que o esperado! Mas em geral morar aqui está sendo bom, tenho um quarto com banheiro só para mim. Uma curiosidade aqui é que não existe água quente ou chuveiro elétrico, o banho tem que ser de água fria mesmo, o que não é nenhum sacrifício, devido ao calor que faz.

A comida por aqui também tem suas diferenças. Nada que seja difícil de engolir, mas a comida deles parece muitas vezes que falta tempero, falta sal, ou algo do tipo. Aqui é comum comer, por exemplo, abacate cozido com sal, arroz e uma carne de almoço. Estou experimentando de tudo, e até agora foram pouquíssimas coisas que “não desceram”. Isso não quer dizer que não estou com saudades da comida do Brasil... dá até saudade do RU da UFSC! Apesar de tudo, o pior ponto da comida colombiana ainda é a quantidade de gordura: tudo é frito, muito gorduroso. E eles comem apenas 3 vezes por dia: o “café da manhã” (desayuno), almoço e janta, sempre a base de muito carboidrato, muito gorduroso e muito calórico, a pior dieta que existe. Estou com medo de engordar por aqui, está sendo difícil tentar manter o peso. De manhã se come, por exemplo, uma omelete com arepa (que também é frita). No almoço, sempre tem arroz e alguma carne, geralmente acompanhado de algo como abacate cozido ou banana verde frita (patacón), e uma quantidade bem pequena de salada. Já na janta, bem, por enquanto não jantamos tradicionalmente como colombianos, mas a comida geralmente é a mesma do almoço (ao meio dia se faz uma quantidade maior e de noite só se esquenta – como diria minha mãe, é o “soborô”).

A culinária mais típica da Colômbia é a da região paisa, ou seja, do interior do país. Um prato típico é a bandeja paisa, que vem com as comidas mais tradicionais, que eu ainda não aprendi o nome de todas: arepa, patacón, chorizo, carne moída com um tempero diferente, carne de porco com couro frita (parece um torresmo gigante), ovo frito, arroz e feijão / lentilha.


Bandeja Paisa, prato típico do interior da Colômbia


Outra coisa diferente do Brasil também é que a limpeza não é o forte, tem gente que chega a comparar aqui com a Índia. Exageros a parte, é difícil ver uma lixeira na rua, as pessoas simplesmente jogam as coisas no chão e pronto. Até mesmo dentro das casas, parece que o máximo que se limpa é quando passam uma vassoura e pronto.

Logo no meu primeiro dia efetivamente por aqui – sexta-feira, 16 de dezembro –, além de comprar meu chip e ter conhecido um pouco mais sobre a cidade, fomos a um evento da Fundación Amanecer em um bairro pobre, praticamente como uma Cohab no Brasil, onde vivem pessoas que foram tiradas das suas casas por causa da violência, pessoas deficientes e  necessitadas em geral. A fundação fez um trabalho ao longo do ano com as pessoas dessa comunidade, capacitando-os através de diversos cursos, para que possam gerar suas receitas e garantir que suas famílias tenham o que comer. Este evento foi uma entrega do que eles chamam aqui de “capital semilla” e também de microcrédito para as pessoas que participaram dos cursos e estão abrindo suas empresas em casa. Foram entregues diversos materiais, como geladeiras, fornos, expositores, produtos de beleza, secadores, produtos químicos e muitas outras coisas, conforme cada equipe descreveu que necessitava para montar seu negócio. Funciona da seguinte maneira: nos cursos de capacitação – moda, cozinha, cabeleireiro, produtos de beleza e outros –, as pessoas se juntam em grupos de 3 ou 4 para que montem um negócio. Eles elaboram um plano de negócio, com ajuda das pessoas da fundação, recebem capacitação para a parte de gerência do negócio também, e recebem no fim do curso o maquinário e produtos que necessitam para iniciar o negócio. Quem quiser, ainda, pode contratar um microcrédito, que tem bastantes vantagens para eles, como taxas baixas e parcelas pequenas para pagar.



Evento de entrega de capital semilla e microcrédito



Montagem do evento, acompanhada pelos moradores



O trabalho da Fundación Amanecer é muito legal e até agora está me parecendo ser organizado e feito com muito empenho. Eles visam principalmente melhorar a qualidade de vida da população pobre e vulnerável de Cartagena e a formação integral de pessoas, gestoras do seu próprio desenvolvimento. Ao identificar uma região com necessidade de desenvolvimento, começa o trabalho de sensibilização das pessoas que vivem lá, para que se criem os laços necessários com a comunidade. Depois, são feitas as capacitações, através de cursos desenvolvidos com base nas necessidades daquela região. O primeiro objetivo é gerar receitas, para garantir que as famílias possam ter condições de pelo menos uma refeição diária. Depois disso, a fundação ajuda estas pessoas a desenvolverem as suas ideias de negócio, a partir da qual a fundação pode entregar o capital semilla e, se as pessoas desejarem, o microcrédito. E não acaba só aí, a fundação ainda faz o acompanhamento do negócio, para se certificar que todos estão fazendo tudo da melhor maneira possível e, se necessário, fazer algum outro tipo de capacitação.

Por enquanto, meu trabalho na fundação se resume ao marco lógico que estou desenvolvendo, para uma convocatória do Banco Internacional do Desenvolvimento – BID. O projeto está sendo desenvolvido por um conjunto de ONGs de Cartagena, as quais irão apresentar sua ideia para tentar conseguir fundos do BID para que possam investir no desenvolvimento da cidade. Envolve melhorias nas áreas de saúde, educação, ambiental, fortalecimento organizacional, desenvolvimento econômico e fortalecimento institucional. A Fundación Amanecer, juntamente com o Colegio Mayor de Bolívar, ficou responsável pela parte da educação. Estou desenvolvendo o que se refere à educação pertinente ao trabalho, ou seja, capacitação profissional. Até agora passei a maior parte do tempo estudando a ferramenta do marco lógico e desenvolvendo os objetivos, resultados esperados e atividades a serem desenvolvidas no projeto. No início dessa semana iremos definir os indicadores, formas de verificação e hipóteses para que possamos deixar tudo pronto para a quarta-feira e que possam montar todo o projeto até 31 de dezembro, último dia para as postulações da convocatória.

Encerrando, espero que todos tenham tido um feliz natal! Falando em natal, foi triste passar o natal longe da família. Foi o natal com menos “cara de natal” que já passei. Todos os trainees que estão aqui em Cartagena – agora somos 12 brasileiros e mais 2 chilenos – foram para o restaurante da família da Man Ching, a colombiana que estava em Joinville, e jantaram por lá. Apesar de ter sido legal, este fim de semana foram os dias que mais senti falta de estar ao lado da minha família e da minha namorada e de poder abraçar todo mundo!


“Ceia de natal” com comida chinesa dos trainees



Por enquanto eu fico por aqui, no próximo post prometo que escrevo um pouco sobre a parte turística e bonita da cidade.


Abraços e beijos a todos, estou com saudades!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CHEGADA EM CARTAGENA


Eram cerca de 19h30min (horário oficial de Bogotá e Cartagena) do último dia 15, quando o piloto anunciou que em 5 minutos os meios de entretenimento seriam desligados e avisou a tripulação que iríamos iniciar o processo de aterrissagem na cidade de Cartagena de Índias, extremo norte da Colômbia. Eu já comecei a olhar pra baixo pela janelinha do Airbus A320 da Avianca em que estávamos.
Aliás, os voos nacionais que saem de Bogotá são somente da Avianca. Acredito que dentro do país não exista outra companhia aérea. Estranho ver um aeroporto todo tomado por uma só companhia. O avião deles no qual eu voei de Bogotá para Cartagena foi de longe o melhor que já viajei, com sistema de entretenimento individual e um serviço de bordo excelente. Queria ter feito toda a viagem de Joinville até aqui com um desses!
Logo que comecei a ver a cidade já deu pra perceber que não estava chegando em uma cidade pequena e, mesmo à noite, já me parecia muito bonita. Passei por um pequeno susto, pois quando o avião já estava perto do chão, simplesmente a terra abaixo do avião acabou e eu passei a ver só água. Felizmente, estávamos apenas atravessando a lagoa de la Virgen, e pousamos tranquilamente em solo “cartagenero”.
Depois de uma longa espera em frente às esteiras para pegar minha mala, o pessoal da AIESEC me aguardava no lado de fora do portão de desembarque e me recebeu muito bem. Logo me trouxeram para o lugar onde ia morar e me apresentaram o Eduardo e a Ivana, os dois mineiros com quem estou morando.
Este caminho do aeroporto até minha nova casa fizemos de taxi, que por aqui parecem dominar as ruas. Parece que existem mais taxis do que carros comuns (é fora de sério mesmo).  E o curioso é que a grande maioria são carrinhos pequenos, como o Hyundai Atos Prime, sem dúvida o preferido dos taxistas. Nem tem onde colocar uma mala. Quando cheguei tive que amarrar minha mala no teto do carro!  Por outro lado, uma vantagem é que são relativamente baratos. Se dividir com mais duas ou três pessoas, pode ficar tão barato quanto andar de ônibus.
O trânsito é uma loucura. Por aqui, sem dúvidas, ninguém nunca ouviu falar de direção defensiva. Todos dirigem de uma maneira extremamente ofensiva. Estou aqui há menos de uma semana e quase me envolvi em três acidentes enquanto estava dentro de um taxi. Outra coisa é que eles usam buzina o tempo todo. Quando alguém tenta entrar na frente, ao invés de darem a vez, eles buzinam e jogam o carro pra cima do outro, é insano.
Falando em meios de transporte, não se pode deixar de falar dos ônibus de Cartagena. Sem dúvida é uma peculiaridade da cidade. Eles são totalmente decorados, coloridos, com lâmpadas piscando, muitos adesivos, chifres, aerofólios, antenas, película colorida, tudo que tem direito. Eles passam o tempo inteiro soando uma sirene muito chata e tem sempre alguém na porta gritando para onde o ônibus vai, para ter certeza que todos vejam que estão passando (como se não adiantassem os milhões de adereços).
E, não podia deixar de citar isso no primeiro post do blog: claro que um dos “pontos fortes” da cidade é o calor que faz por aqui, mesmo estando agora no inverno. O clima é extremamente úmido, o que faz a sensação térmica subir muito. É realmente muito abafado. E eles ainda riem quando falamos que está muito calor. Dizem que agora está frio, que faz muito mais calor por aqui. Achei que era brincadeira, mas vi que era verdade na sexta-feira, que fomos a um evento da Fundación Amanecer (onde vou trabalhar, vou falar mais sobre isso nos próximos posts), tinham pessoas de casaco, jaqueta... e nós suando parados embaixo da sombra de uma árvore.

Bom, acho que esse post já está bem grande e ninguém vai ler tudo isso! Então vou deixar pra falar mais nos próximos posts e vou tentar manter tudo aqui o mais atualizado possível. Ainda tenho muitos assuntos pra escrever, como a Fundación, a comida daqui, algumas diferenças entre a Colômbia e o Brasil, o evento que fomos na ultima sexta-feira, as dificuldades com a língua diferente, o centro histórico de Cartagena (muito lindo) e claro, sobre as maravilhosas praias do caribe colombiano. Também vou postar algumas fotos das coisas por aqui.

Queria aproveitar pra dedicar esse primeiro post a todos que, de alguma forma, me ajudaram a estar aqui. Com certeza estou vivendo experiências únicas que vão me tornar uma pessoa muito melhor, pessoal e profissionalmente.  E claro, estou aqui para, além disso, deixar meu impacto por aqui e fazer um mundo melhor. Eu devo tudo isso à vocês, em especial à dona Rosi, ao seu Ailton (meus pais), à minha linda Rê, ao Giovani, meu “chefinho” que me deu todas as condições para que eu estivesse aqui e ao pessoal da Sofit!

Muito obrigado a todos vocês e até breve!